O Mago

» terça-feira, 14 de maio de 2013



I. O Mágico ou O Mago
O Arcano da Mística, da Concentração, do Impulso Criado


Um Mago está em pé diante de uma mesa sobre a qual foram colocados o Pentagrama, a Taça, a espada e o Bastão, símbolos dos quatro elementos, ou das quatro funções do eu interior.

Sobre sua cabeça encontra-se a forma do número oito(8) em posição horizontal - o antigo número oculto atribuído a Hermes - sugerindo o conhecimento esotérico e a combinação do consciente com o inconsciente numa consumação eterna e permamente.

Sua mão direita erguida atrai a força do alto e, através da união da sua vontade e da sua capacidade criativa, ele faz com que as coisas se manifestem através da mão esquerda que está apontando para o chão coberto de flores.

Enquanto o eu inferior está sendo devidamente reestruturado na mesa da vida, O Mago pode livremente extrair poder involutivo de cima, e encaminhar a vida evolutiva que vem de baixo para o seu destino celestial.

Esse duplo simbolismo sugere que todas as coisas derivam do alto, para criar todas as coisas sobre a terra.

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Mitos Sobre a Origem do Mundo

» domingo, 12 de maio de 2013


Mesopotâmia. Os povos mesopotâmicos, em especial sumérios e babilônios, desenvolveram uma cosmogonia completa que se preservou em textos como o Poema de Gilgamesh e o Enuma elish, com mitos consolidados durante o terceiro e o segundo milênios antes da era cristã. Entre esses povos representava-se o início da criação como um processo de procriação: os deuses teriam sido os elementos naturais que formaram o universo, muitas vezes por meio de lutas contra forças desagregadoras. Os babilônios, numa epopéia sobre a criação, glorificavam a vitória de Marduk, o único deus bastante forte para derrotar o dragão Tiamat, personificação do caos e das águas do mar. 
Em linhas gerais, a mitologia mesopotâmica apresentava como princípio do mundo Abzu e Tiamat, elementos masculino e feminino das águas, origens do universo celeste e terrestre. Tiamat produziu o céu, de que nasceu Ea (o conhecimento mágico), que engendrou Marduk. Este derrotou os outros deuses e dividiu o corpo de Tiamat, separando assim o céu da Terra e, com o sangue de um monstro derrotado, produziu o primeiro homem.
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O Louco

» quinta-feira, 9 de maio de 2013


(0 ou 22) O Louco
O Arcano da Busca e do Amor


Sobre um pico iluminado pela luz do Sol que avança em direção a um precipício, aparece uma figura jovem numa posição graciosa, como a de uma dança. Tendo a rosa branca da pureza numa mão, e uma vara com o saco do viajante na outra, ele está empenhado na eterna jornada do espírito.
Seus olhos estão voltados para os céus, e nos seus calcanhares um pequeno cão, símbolo dos instintos, salta alegremente.

O Sol se levanta atrás dele, pois o Sol divino nunca pode alcançar o seu zênite, e ascende perpetuamente.
 O viajante eterno, que caminha livremente por todas as regiões da existência e que está preparado e pronto para qualquer tarefa, seja de libertação ou de limitação, é considerado um louco, mas é senhor de Tudo.
Ele está sozinho e sem oposição. Na mão esquerda, e descansando sobre o ombro direito, ele carrega uma vara, símbolo do seu desejo e da sua vontade.

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Conhecendo o Tarot, O caminho, A rota


O Tarô é uma poderosa ferramenta nas mãos do homem que deseja libertar-se do medo e da ignorância. Seja utilizado como arte divinatória ou para o autoconhecimento, seu estudo, levado com seriedade e honestidade de propósito, vem abrindo a mente humana e reaproximando o homem de sua Divina Fonte.
A estrutura dos arcanos maiores pode ser entendida como o roteiro de uma longa jornada em que o ser humano se depara com uma série de situações. Essas situações são representadas por cada um dos vinte e dois arcanos maiores que, juntos, somam todas as experiências possíveis à existência humana.

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